Em coletiva, Xanddy fala de gravação de DVD na segunda-feira: 'Baiano gosta dessa fuleragem'

O cantor Xanddy, da banda Harmonia do Samba, conversou na tarde desta quinta-feira (25) com a imprensa baiana sobre os preparativos para a gravação do DVD comemorativo de 20 anos de carreira do grupo. O show acontece na segunda-feira (29), no Wet’n Wild, e promete trazer muitas novidades para o público. Os convidados, Ivete Sangalo, Naldo, Péricles, Lázaro e Aviões do Forró, foram escolhidos a dedo pelo próprio Xanddy. “Queríamos pessoas que combinassem com o repertório”, pontuou. O artista revelou que encontrou dificuldade em escolher as músicas que entrariam no álbum, já que são muitos sucessos de carreira. “Muitas que fizeram sucesso, não puderam entrar. Mas acho que encontramos um caminho interessante, dando um novo formato”, contou. Para ele, reinventar é difícil, mas preciso, já que a carreira é longa e com muitos discos. Embora ausente na coletiva, a esposa, Carla Perez, é parte presente na construção do projeto. “Ela tem um pitaco em tudo e os toques são importantes. Além disso, o olhar de fã de Carla ajuda muito”, derreteu-se. Visivelmente mais magro, Xanddy contou que o motivador foi a gravação do DVD, mas que a intenção já existia. “É preciso cuidar da saúde e eu reconheço que precisava emagrecer”, afirmou.

Xanddy brincou também com a data escolhida para a gravação do DVD de 20 anos, que acontece, assim como seus ensaios de verão “Melhor Segunda-Feira do Mundo”, em uma segunda-feira. “O baiano gosta dessas coisas, dessa fuleragem. Ele é pirracento, gosta da contradição de ficar na farra até tarde e trabalhar ‘zarolho’ no dia seguinte”, divertiu-se, completando: “Quem tem a melhor segunda-feira do mundo, geralmente tem a pior terça”. Sobre seu rebolado, que vem diminuindo com o passar dos anos, Xanddy disse que é porque o foco agora é na música e a dança acaba ficando um pouco de lado. “Sou tímido, acredite”, disse. Ele também foi questionado sobre o que faria da vida se não fosse cantor e respondeu sem rodeios. “Se não fosse cantor, seria músico de qualquer jeito. Não tinha como se outra coisa”, brincou. No entanto, ele afirma que quase desistiu, por conta de dinheiro. “Eu precisava tirar o sustento e às vezes era bem difícil”, lembra. Fazendo um balanço da carreira, o pagodeiro assume que ainda é um iniciante, mas que está onde queria estar. “O que vier agora é consequência da nossa dedicação”, finalizou.

Fonte: Holofote